Brasil é um país com enorme extensão territorial: apresenta área de 8.514.876 Km2, sendo seu território dividido em Regiões.O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela divisão regional do território brasileiro. Para reunir estados em uma mesma região são utilizados critérios como semelhanças nos aspectos físicos, humanos, culturais, sociais e econômicos.
Muitas divisões regionais do território brasileiro já foram estabelecidas ao longo da história, atualmente está em vigor a divisão estabelecida no ano de 1970, que é composta por cinco Regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste.
SUL (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná)
Quinta região em área e terceira em população. Sua extensão territorial é de 576.409,6 Km². Sua população é estimada em 27,3 milhões de habitantes.
Seu clima é subtropical, o mais frio do Brasil. Predomina a vegetação de Mata de Araucárias nas áreas mais elevadas e a de campos (chamados de Pampas), nas outras áreas. O relevo contêm, principalmente, os Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná.
A economia é diversificada, apresenta o segundo maior parque industrial do país e uma agricultura moderna. Destacam-se a produção de suínos, de gado, de fumo e de soja e também a indústria alimentícia, a têxtil, a metalúrgica e a automobilística.
SUDESTE (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo).
Quarta maior área e a primeira em população. Sua extensão territorial é de 924.511,3 Km². Abriga uma população de 80.364.410 habitantes, correspondendo a aproximadamente 40% do contingente populacional brasileiro. A densidade demográfica é de 87 habitantes por quilômetro quadrado, sendo a Região mais populosa e povoada do país.
Seu clima típico é tropical, mas nas regiões mais altas há o tropical de altitude (mais ameno). Ambos tem verão chuvoso e inverno seco. A vegetação predominante é a Mata Atlântica, devastada pela ocupação da região. O relevo é planáltico e muito erodido, bem arredondado e chamado de “mares de morros”.
A economia é a maior do país e corresponde a metade do PIB nacional, contando com larga produção industrial e grande setor terciário. A agricultura é moderna e muito produtiva, com destaque para a produção de laranja, cana-de-açúcar e milho. Há também produção petrolífera na bacia de Campos e a perspectiva de prospecção na camada Pré-Sal. A região é destaque também por conta da cidade de São Paulo: importante centro financeiro e comercial do mundo.
CENTRO-OESTE (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal)
Segunda maior região em área e a menor em população, tem localidades muito pouco habitadas. Sua área é de 1.604.850 Km2, ocupando aproximadamente 18,8% do território do Brasil, tendo a segunda maior extensão territorial entre as Regiões brasileiras, sendo menor apenas que a Região Norte. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total do Centro-Oeste é de 14.058.094 habitantes, cuja densidade demográfica é de 8,7 habitantes por quilômetro quadrado.
Predomina o clima tropical, com verão chuvoso e inverno seco. As áreas do norte (próximas à floresta amazônica) são as mais úmidas. O relevo, marcado pelo Planalto Central, é antigo e aplainado e forma extensos chapadões que, ao sul do Mato Grosso do Sul, dão lugar às planícies do Pantanal - alagadas apenas durante a época chuvosa. Fora do Pantanal, a vegetação dominante é o cerrado (chamado de cerradão onde há maior numero de árvores e de cerrado típico onde há mais gramíneas).
A economia se baseia na agropecuária, principalmente na produção de soja, milho e carne bovina. O cultivo de soja, muito rentável e com grande mercado externo, têm avançado para a floresta amazônica e já tomou grande parte das áreas naturais de cerrado, aumentando o desmatamento da região.
NORTE (Tocantins, Acre, Pará, Rondônia, Roraima, Amapá e Amazonas)
Maior região em área e a quinta em população. Sua extensão territorial é de 3.853.397,2 Km², sendo a maior região do Brasil, corresponde a aproximadamente 42% do território nacional. Possui uma população de cerca de 15,8 milhões de habitantes.
Seu clima é equatorial e a vegetação é a floresta amazônica, apresentando algumas manchas de cerrado. O relevo é formado pela Planície Amazônica, pelos Planaltos Amazônicos Orientais que a envolvem e pela sequência de depressão marginal-planalto residual, tanto no sentido norte como no sul.
A economia se baseia no extrativismo vegetal e mineral, com destaque para a extração de madeira e para as jazidas de ferro e de manganês na Serra dos Carajás. Indústrias aparecem, sobretudo, na Zona Franca de Manaus – onde se instalaram com incentivos fiscais a partir da década de 60.
NORDESTE (Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão)
Terceira maior em área e segunda em população. Sua área é de 1.554.257,0 Km². Abriga uma população de aproximadamente 53.081.950 habitantes, esses estão distribuídos em nove estados. O grande número de cidades litorâneas com belas praias contribui para o desenvolvimento do turismo na região.
Seus climas são: tropical úmido (na região litorânea e na porção leste do Planalto da Borborema), semi-árido (no Sertão nordestino) e equatorial (no noroeste do Maranhão). O relevo é formado pelo planalto da Borborema, próximo ao litoral, e pelo planalto do rio Parnaíba, a oeste. Entre os dois está a Depressão Sertaneja. Os planaltos são antigos e erodidos, com baixas altitudes. A vegetação predominante é a caatinga, com matas tropicais e de cocais a oeste e a leste.
A economia nordestina é caracterizada pela concentração industrial na faixa litorânea e pelo predomínio das atividades agrícolas no resto da região. Ela tem crescido por conta da migração de empresas do sul e sudeste, mesmo assim, cerca de 40% da população sobrevive com um salário mínimo.
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